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Você sabia que uma contratação malfeita em uma empresa pode representar um prejuízo de 15 a vinte vezes o salário do contratado? Se você contratar um funcionário com um ganho mensal de R$ 3 mil, você terá um prejuízo no mínio de R$ 45 mil. É muito dinheiro.
Contudo, o sentido inverso é a mesma proporção. Se o capital humano pode significar um problema, ele também é a solução. No enfrentamento da crise muitas empresas se reinventaram com o potencial das pessoas. A solução não é uma ideia que surge do nada. “Sucesso é constituído de 10% de inspiração e 90% de transpiração”, segundo Thomas Edison.
Enquanto não formos capazes de agir e fazer, nada vai acontecer de graça. E quem faz e age são as pessoas. Logo, um ser humano certo no lugar certo ainda é a melhor estratégia. Porém, quem são as pessoas certas? Elas são o equilíbrio fundamental entre saber fazer o que se quer e conviver com quem é necessário.
Isto mesmo, uma pessoa certa não é apenas aquela que tem as habilidades que nós queremos. A pessoa certa é a capaz de conviver com o ambiente de trabalho que nós temos. A mais qualificada operacionalmente não é a que irá produzir em um ambiente hostil. A convivência com certos indivíduos pode estragar um ser humano.
Logo, há um detalhe importante a ser considerado antes de sairmos a busca da pessoa certa. O que nós temos a oferecer a ela? Esta é a questão que deve anteceder a todas as outras. Precisamos superar nossos problemas, desejamos isso, mas será que parte considerável de nossas limitações não está na forma como nossa organização é?
Então, antes de sair a “caça” de uma pessoa que venha a ser a solução de nossos problemas é bom refletir quem somos. Podemos chegar à conclusão de que mais importante que ter uma contratação assertiva é olharmos para o que realmente precisamos resolver internamente. Antes de colocar mais uma pessoa dentro da corporação.
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