Destaques
3 min
Administrar uma crise é uma tarefa sempre difícil. Por isso, os bons são aqueles que superam a crise e demonstram eficiência em trabalhar com situações onde outros se perdem e acabam por “abandonar o barco” ou deixá-lo naufragar. Tudo o que administramos necessita de cuidado e sentido em tempos de crise.
O que estamos atravessando agora é um destes momentos. Nele é necessário saber separar os que apontam a crise e os que ajudam a construir soluções. Em qualquer lugar que você estiver, os dois perfis de ser humano estarão presentes.
O primeiro caso é o dos que sempre observam a desgraça como um muro intransponível. Adoram deixar uma situação crítica mais aguçada. O que costumamos chamar de “jogar lenha na fogueira”. Estes raramente se envolvem e muito menos se comprometem, porém, amam comprometer os outros. Em muitos casos são os conselheiros gratuitos. Sempre dispostos a apontar como as coisas podem piorar.
O segundo caso são dos que mesmo não sendo sua obrigação consideram que é necessário colaborar com uma solução. Estão sempre dispostos a apontar o melhor caminho e buscar alternativas. Se colocam à disposição de resolver e entendem que problemas podem ser passageiros se apontarmos ou analisarmos as possibilidades envolvendo o maior número de pessoas possíveis para uma saída.
Agora, neste momento de pandemia, temos que construir saídas em conjunto. Assumirmos medidas equivocadas e corrigi-las. Aprendermos a dialogar com a possibilidade de soluções e não ampliarmos problemas. Medidas radicais e usar de momentos delicados como este para demonstrar poder é um erro grave.
O poder público tem um papel crucial em promover um diálogo inteligente e tomar medidas equilibradas. Todo o radicalismo tende a trazer agravamento de situações que poderiam ser contornadas. Caminhamos para um tempo contraditório entre a fabricação de vacinas e o início de processo de imunização e a necessidade de voltarmos às nossas atividades já tão ameaçadas pelas limitações que a pandemia traz.
Destaques
3 min
Comentários
2 min