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Cinco ex-presidentes da república mandaram emissários conversar com o alto escalão das forças armadas e indagar sobre a possibilidade de não ocorrerem eleições no ano que vem (2022) ou de existir a possibilidade de um golpe militar.
Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Michel Temer, Fernando Collor de Melo e José Sarney queria passar a limpo as falas do presidente Jair Bolsonaro em relação ao pleito presidencial e a estabilidade da democracia de uma forma geral.
Segundo reportagem da Gazeta do Povo, de ontem (22 de agosto), não a resposta foi contundente; “Haverá eleição o ano que vem e quem for eleito será empossado”. Sobre o perigo de um golpe militar, a resposta foi enfática: “Não, as forças armadas não vão se insubordinar a Constituição”. Ainda sobre a participação do chefe do Poder Executivo da União nos eventos militares, os oficiais das forças armadas comunicaram que “não se pode impedir a participação do presidente, mas isso não significa insubordinação”.
Logo, é possível desacreditar as falas golpistas do presidente Bolsonaro. O que, caso os oficiais das três armas cumpram com suas falas, o que sempre se espera de alguém de farda, que não traia, faz o presidente acabar assumindo uma postura de descrédito e de valor inconfiável em relação a intenção de se manter no poder que não seja pelo voto.
Viva a democracia!!!
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