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Aos poucos diversas cidades do Paraná pretendem retomar o seu cotidiano. Uma angústia para muitos ficar em casa e ver sua situação econômica se agravar. Neste momento surge o sentimento de buscar uma saída, fazer alguma coisa. A notícia de reabertura de algumas atividades da economia vai permitindo que o sentimento de superação do problema ganhe força. Queremos a nossa vida “normal” e cotidiana de volta.
Por de trás desta aparência há uma grave problema, as consequências da “falsa” normalidade. O preço que se paga caso a pandemia vem a crescer com um número de infectados grande em um curto espaço de tempo. Há e haverá falta de estrutura. Ingenuidade acreditar que temos capacidade de absorver um grande número de pessoas dentro da estrutura de saúde, tanto pública como privada.
A volta da normalidade traz consigo o mal comportamento. A falta de higiene diária, a mesma que permite a propagação de outras doenças, como a dengue, por exemplo. Se para uma parte da população o coronavírus não trará mudança significativa do cotidiano, para outras pode levar a necessidade urgente de um atendimento hospitalar e ele pode ficar comprometido.
Não há pior situação para um profissional de saúde do que ter que escolher entre duas pessoas qual a que vai salvar. Sabendo que esta condição de escolha foi causada pela imprudência de alguém ao transmitir a doença desnecessariamente ou de uma maneira que poderia ter sido evitada.
Claro que tomando as medidas de precaução nada pode acontecer. Porém, a dengue já está entre nós faz tempo e ela é resultado de nosso mau comportamento. Grande parte dos focos estão nos ambientes privados e sob a responsabilidade de pessoas que não tem atitudes preventivas. Por que esta doença se multiplica? Ela nos condena em nosso comportamento de respeito ao próximo e a nós mesmos.
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