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Por mais que tenha nascido como um “Estado tampão”, o Paraná é o mais fiel retrato, em “pequena proporção”, do que é a formação brasileira. Nascido do encontro do colonizador branco com negros e índios, o Paraná tradicional foi uma expressão do que se deu na orla litorânea brasileira.
O chamado “Paraná tradicional” nasceu com a ocupação do litoral na busca de outro e a formação de pequenas unidades de comércio e povoamento. As terras exprimidas pela “Serra do Mar” não dariam alargamento as fronteiras. A estrada traçada pelos índios para o interior virou rota do colonizador.
O processo de emancipação do Paraná foi resultado de uma reivindicação de lideranças políticas e econômicas da região de Paranaguá e Curitiba. Vale lembrar que os dois núcleos urbanos disputaram a liderança para a formação da província, desejando ser a capital. Curitiba venceria a disputa no segundo reinado, em 1853.
A ocupação do interior, das terras desocupadas entre o Rio Grande do Sul a São Paulo era o desafio de se fazer a província. A política de imigração foi uma das iniciativas dos primeiros presidentes do Estado. Vale explicar que as províncias tinham presidentes e não governadores. Apenas uma questão de título do que diferença de função.
O grande salto do Estado foi a segunda metade do Século XX. A consolidação da empresa colonizadora cafeeira na Região Norte, Noroeste e a consolidação da ocupação das lavouras e criações dos migrantes vindos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Oeste do Paraná. A integração por rodovias mais que ferrovias. Também o uso de hidrovias, mas de forma restrita, contribuíram.
H0je, o Estado cumpre um papel econômico importante. Cresceu e modernizou as estruturas de produção. Porém, mais que isso, continua marcado pela diversidade. Imigração em grande escala e que marca a paisagem paranaense. O seu mais importante patrimônio, os seres humanos.
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