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Há sinais de melhora na economia do país. Mas temos que melhorar também nossa forma de atuação. Temos que ter mais preparo para lidar com o futuro e saber como ele pode ser uma retribuição do que estamos fazendo hoje ou uma consequência ruim de nossa falta de ação consciente.
Vivemos durante muito tempo longos períodos de euforia e crise. Aprendemos, e espero que todos tenhamos aprendido isso, que o tempo de “vagas gordas” passa. E se não soubermos nos preparar para os tempos difíceis, de nada adianta a euforia efêmera. Vale lembrar que muitos brasileiros passaram por isso e agora colhem os excessos da falsa ideia de abundância permanente.
O Brasil tem um potencial incrível de superação. Mas ele sofre de lentidão e má administração. A crise que vivemos foi emperrada por uma crise política. Vivemos tempos de recessão e incompetência de lidar com contextos mais amplos. Somos imediatistas em nossas escolhas. Parte considerável delas por carência de informação.
Agora, temos a chance de mudar o país. Dar consciência aos nossos atos. Devemos fazer isso, aproveitar a oportunidade e agir com clareza. Eliminar os entraves econômicos. Romper com os discursos de preservação do patrimônio público que sempre serviu a alguns e não a todos. Lidar com o que há de mais importante para a vida humana, a formação das pessoas, sua qualidade pessoal.
Qualificar o ser humano além do trabalho e para a vida. Dar a este ser humano o potencial de ser dono do seu próprio destino. Fazer dele capaz de superar suas dificuldades e transformar momentos de desconforto em oportunidades. Saber lidar por sua conta com a complexidade que as incertezas trazem. São as pessoas a nossa solução.
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