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O poder antecede a liderança

Hoje é a semana de falarmos sobre a liderança. Vários temas sobre esta condição tão discutida, carregada de receitas de boas condutas. Muitos manuais buscam orientar os leitores a serem bons líderes. Não é bem isso que você vai encontrar por aqui.

O que desejamos apresentar sobre a liderança é associá-la a uma palavra que nem sempre define o cargo de comando e pode ou não estar associado a ele, chama-se “PODER”.

Sim, nem todos que tem o cargo de liderança tem o poder, contudo, boa parte pode ter e não saber exercer o poder. Mais que isso, podem ter um poder limitado diante da função que exercem. Outros, nem função tem, mas tem poder e até demais.

Por isso, para falar de liderança, nosso primeiro tema é o poder. Como ele se constrói, quais as condições associadas ao poder e até onde ele pode ir?

E aí, meus caros, o poder não é para qualquer um. Ele é construído. Há uma história por de trás do poder.

Quanto mais ele é imposto, menos se pode contar com sua solidez e mais se pode esperar contrariedades, ataques e, até mesmo, traições por parte de quem é liderado.

Por isso, lembre-se o poder mais sólido é uma construção das relações e não uma imposição.

Como isso ocorre? Como se pode construir o poder?

Desde pequenos construímos um modelo de autoridade que consideramos legítima. Aquela que reconhecemos a capacidade de exercer a autoridade. Lembre-se, o reconhecimento da autoridade materna ou paterna foi constituída de rituais, falas, condições específicas que nos fizeram obedecer, ou não.

Muitos tem uma saudade dos pais profunda, outros alimentam traumas e não querem reproduzir como pais o que já tiveram de experiência dos seus.

Logo, para reconhecermos e legitimarmos o poder, temos que nos identificar e ter confiança. Duas palavras que o líder não pode esquecer jamais.

Identidade se constrói com a percepção de que somos reconhecidos e nós nos reconhecemos nos atos de quem lidera. Quem está no comando demonstra valores que percebemos idênticos. Se confia em uma liderança que preserva nossos valores.

Por isso, sempre é bom lembrar, que poder não é algo que vem de cima para baixo. Poder se constitui como a possibilidade de convergir pessoas e sua capacidade de ação para quem está no comando. Logo, tem que se conhecer as pessoas.

Se conhecermos os rituais que se estabelece na vida das pessoas, os valores que elas preservam, chegaremos mais perto de uma eficiência do poder.

 

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