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Por que somos ocidentais? O quanto a nossa cultura é condutor de nossa vida. A relação que estabelecemos entre a atividade prática e o sentido que ela gera. Na condição das conquistas promovidas pela civilização ocidental se estabeleceu a busca de ampliar seus domínios. Uma ação movida aparentemente pelo interesse econômico. Mas não é só a remuneração econômica que move a conquista.
A busca de expandir o território, de impor os valores de uma civilização a outros povos, está relacionada diretamente com a condição monetária, mas não é só isso. Em uma civilização construímos o sentido do que praticamos, da relação que estabelecemos. O que denominamos de “ethos”. Em muitos casos se resumindo do sentido do “porquê fazer”.
Navegar, buscar a conquista, colonizar outros territórios, tem uma relação direta com a ambição. Ela tem que ser vista associada a necessidade de propagar a civilização. Fazer do outro um igual. Considerar que os valores e crenças são universais. Não dizem respeito só a minha coletividade, mas a todos que se relacionam com ela.
Esta é uma orientação de comportamento. O ato é julgado como um valor por quem o pratica, mas também por aqueles que consideram ele correto ou não, a comunidade. As pessoas a nossa volta comungam com o que consideramos e da forma que agimos. Não fazemos só por nós, mas pelo que os outros consideram do que estamos fazendo.
Logo, não podemos considerar que somente a racionalidade nos dá o sentido de nossa ação. A lógica objetiva pode nos servir como fio condutor, mas não expressa plenamente a satisfação do ato. Toda e qualquer civilização precisa de um sentido, de seu “ethos”.
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