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Vivemos em um ambiente urbano que está condenado ao conflito se não priorizarmos as pessoas. Temos que incentivar uma cidade que priorize o deslocamento com meios saudáveis, limpos, coletivo e não a particularidade exaltada através de veículos, automóveis principalmente, que ocupam boa parte do espaço nas vias públicas.
Você já deve ter percebido que na maioria das cidades há sempre um indivíduo dentro de um carro. Conforme a cidade cresce as pessoas dentro de seus automóveis se empilham nas vias públicas. Irritação, estresse, o pior, acidentes com vítimas, muitas fatais.
A cidade deve ser um lugar que valorize a vida e não o interesse de poucos em detrimento de muitos. Se temos que facilitar as pessoas a atenderem suas necessidades na cidade, podemos fazer isso com um planejamento mais adequado de acesso a produtos e serviços. Por isso, as cidades tendem a ser mais adensadas. Colocar em espaços próximos às necessidades fundamentais das pessoas.
O planejamento urbano que é função do poder público, mas não só, tem que conhecer os seres humanos que habitam a cidade. Olhar para as pessoas levando em consideração a qualidade de vida. Promover a convivência em meio a diversidade que a cidade deve sempre respeitar.
Quando se fala em priorizar o pedestre, por exemplo, há sempre a resistência daqueles que desejam o automóvel. Não admitem perder vagas de estacionamento e dificuldade de deslocamento. Mas este pensamento é tolo por ser imediatista. A cidade é o futuro. Inclusive quando falamos de investimentos. O que é duradouro e se estabilizar com soluções e não problemas tende a chamar mais atenção de recursos que buscam retorno e estabilidade.
Novos negócios aparecem em cidades dedicadas ao cidadão. Empresas que atendam ao novo perfil de ser humano. Serviços que podem ser prestados para aqueles que buscam modais como bicicletas, transporte coletivo.
Aposte na cidade, mas de forma certa. Ela tem que trazer soluções e não acumular problemas.
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