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O Brasil é o país do Carnaval e do Futebol. Nasceu do encontro entre seus elementos formadores que levou a formação do povo marcado pela miscigenação. Por mais que uma parte ama gritar sua branquitude, é filho da mistura. Como uma criança birrenta que nega a verdade. Há quem não negue, mas reclama da origem. Resgata Oliveira Viana e principalmente Silvio Romero. Apregoando que nosso passado nos condena.
Nossa formação não nos condena. Nem como povo e muito menos pelos nossos valores. Ninguém está fadado ou predestinado aos seus limites. Somos construtores de nossas vidas. Já fizemos e estamos fazendo. O problema é que muitas vezes não reconhecemos. Impõe-se a ideia construída e incutida de que somos um fracasso.
Se fossemos um fracasso não teríamos a história que temos. Temos inúmeros exemplos de superação e construção de uma nação que em muitos aspectos te eficiência. Há quem nos respeite no ambiente internacional. E se não há algum respeito é porque nós mesmos não valorizamos o que temos.
Como na vida e na prática de muitas pessoas. Apontar defeitos, manter sempre a dúvida sobre a eficiência, é para pequenos ditadores e rancorosos uma maneira de garantir as coisas sob controle. Não serem ameaçados na mediocridade do que são. Repare que os que mais criticam o país são espectros de modelos ruins e malformados.
Não estou falando que o país não tem problemas, tem e muitos, que não temos a necessidade de mudanças, claro que temos. O que critico é a fala que expressa e defende nossa condenação predestinada e eterna. Nem uma pessoa, seja ela qual for, muito menos uma pátria está condenada eternamente a seus erros. Mudar é uma questão de atitude e podemos fazer diferente, tanto na vida como na nação.
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