Arte e Cultura
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Quando buscamos nossa identidade enquanto povo, estamos nos referindo ao poder que o Ocidente estabeleceu ao longo de séculos em sua expansão além-mar. O Brasil é um dos resultados desta empresa colonizadora que submeteu terras e povos. No caso do elemento ocidental português, a própria miscigenação. A mistura que gerou o povo original, o “brasileiro”, mestiço, o “mulato”.
Esta expansão europeia foi o ponto de partida para o que Edgar Morin chama de “Era Planetária”. A qual se processa ainda hoje, segundo o pensador francês. Um ciclo de dominação que está se fazendo e implantando um novo conceito de humanidade. Os valores se universalizam com a conduta da civilização cristã europeia.
Mesmo com os conceitos de liberdade, a racionalidade científica, que sucedeu os tempos das primeiras conquistas, são conceitos que se impuseram como um padrão de valor mundial. A empresa expansionista foi também o ponto de partida para a implantação de uma economia planetária. A chamada “fábrica mundial” conceito cunhado por Octávio Ianni, sociólogo brasileiro, não é outra coisa que a cadeia de produção da indústria contemporânea.
Logo, o processo de ocidentalização está em curso e se apresenta avançado em diversos lugares. Cresce, conforme os produtos e a mídia internacional conseguem chegar com suas mensagens em cada vez mais lugares. Estamos definindo um conceito de homem que gera conflitos e resistência. Há um valor comum que se impõe predominante. Mas não natural e único. O Ocidente é autoritário em sua expansão.
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