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Não seremos salvos por milagre ou milagreiros, mas por atitude

Pixabay

Como se espera que um milagre ou um milagreiro venha nos salvar. Não adianta no desespero da perda se ajoelhar e pedir a deus, seja que divindade for. Há uma multidão a espera de um milagre e sem comportamento adequado. Os que clamam a intervenção divina deveriam fazer a sua parte. 

O que estamos assistindo é uma discussão intensa de como combater a pandemia. As propostas estão variando entre isolamento social e individual. Se fala em testes em larga escala, isolamento vertical, monitoramento da movimentação populacional. O dilema constante entre flexibilizar ou restringir? O dilema mais radical dos governos municipais e estaduais entre um controle maior sobre as pessoas.

No fundo, qualquer proposta tende a naufragar se não tiver o elemento chave para o seu sucesso, as pessoas e seu comportamento pessoal. O comprometimento de cada um em fazer a sua parte. Em perceber e se conscientizar que nada é mais como era antes. E que nossas atitudes contam para que a Covid-19 seja combatida ou fique sob controle.

Porém, o principal obstáculo para o combate a pandemia é o comportamento da sociedade. As mesmas pessoas que reclamam de falta de atenção, proteção, cuidados, controle, são as que praticam abusos. Elas se expõem aos riscos que temem. São os culpados de sua própria desgraça;

Enquanto não tomarmos consciência de tratarmos o problema como adultos, vamos colher dores de nossos próprios golpes. Vamos ter que curar uma ferida que é fruto de nossa própria agressão e golpe. 

Agimos como crianças e queremos que o poder público venha nos salvar de nossas mazelas. Reclamamos de nossa vida marginal, miserável, do azar de ter pego uma doença que nós mesmos nos expomos a ela, veja o caso da dengue. 

O que nos mata não é o coronavírus, a dengue, o infarto, o derrame, eles em vários casos são resultado de nossa ignorância.

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