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O Nubank mostrou como o mundo digital é uma realidade. Efetivamente o banco que nasceu dentro da rede mundial de computadores demonstrou o quanto vale. E para se ter uma ideia, no único dia em que entrou na Bolsa de Nova York a instituição financeira se tornou uma das mais valiosas do país.
Sim, o banco é brasileiro, mas o espetáculo foi na bolsa de valores estadunidense. E a alta nas ações em um único dia ultrapassaram os 20%. A instituição financeira que pode se chamar de virtual e que na “real” não tem nada de virtualidade. O Nubank vale mais que o Itaú, instituição financeira tradicional. Chegou ao valor de 41,5 bilhões de dólares, enquanto o tradicional banco brasileiro vale 37,9 bilhões.
Nossa vida cotidiana reflete o sucesso desta instituição na bolsa. Olha o nosso comportamento em relação a vida de buscar soluções, satisfazer nossos interesses que necessitam de compra de pagamentos e recebimentos. Tudo é valor neste mundo. E quando falo de “valor”, estou falando de valor monetário. A vida tem um preço.
A sensação de monetarização da vida não é algo que nos dê prazer, por mais que gere consciência. Queremos a sensação de que tudo se dá naturalmente, de que a vida é suave se ser. O remédio é mais fácil de ser tomado quando não denuncia no gosto o tamanho da doença que estamos tratando.
O mundo digital veio para deixar a vida mais suave. Por mais que ela tem um peso que ainda é na proporção do avanço da monetarização de cada necessidade. Realmente tudo tem um preço. Se percebêssemos constantemente que somos uma soma de contas pagas e a se pagar, a vida teria um significado frio e literalmente calculista. O mundo digital ajuda a não termos que perceber esta dimensão.
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