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Me diga com quem tu andas e te direi que és. Você já deve ter ouvido esta frase. E aquela, “quem desdenha quer”, já ouviu? A primeira tem quem diga que está na Bíblia, mas não está. Porém, há nela conselhos de que devemos cuidar com quem andamos e convivemos.
Lembrei-me de outra frase, “Quem anda com os porcos, acaba comendo farelo”. Realmente as nossas companhias falam muito de nós. Por isso, o chamado título da amizade que se distribui a torta e a direita nas redes sociais nada mais é do que a superficialidade de uma relação embalada com “papel de presente”.
Somos tão superficiais como os amigos que estabelecemos e podemos descartá-los, cancelá-los. O dedo que deleta também pode ser deletado.
Porém, não se esqueça, toda sentença dada fala mais de quem julga do que de quem é julgado. Em alguns casos, as sentenças vem de quem menos se espera. O que mais assistimos hoje são os julgamentos, as críticas, as condenações. O radicalismo é quase sempre fruto de uma vingança pessoal misturada com o tema da relevância social. Um umbigo ganha tamanha importância para medir o mundo inteiro.
Por isso, tome cuidado com o que fala, olhe com quem você anda e aprenda quem você é. Descubra que seus valores são seus e que você pode não ser a melhor medida para todas as coisas. Antes de julgar, julgue a você mesmo. Quem sabe você não é merecedor da sentença que tanto distribui.
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