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A decadência de um regime, como de muitas pessoas, acaba sempre sendo anunciada com atos de violência. Muitos, na percepção de que estão perdendo o poder, estão se desgastando, já não são mais unanimidade, acabam por usar do dispositivo da agressão para revitalizar o sentido de sua permanência no poder.
Em muitos momentos da história presenciamos isso. Agora, por exemplo, quando pensamos nos fatores que levaram a guerra na Ucrânia, a invasão Russa, é claro que os interesses de Vladimir Putin, o presidente russo, em fortalecer sua autoridade contaram decisivamente par invadir o país vizinho.
O preço que a população ucraniana e russa paga é alto, mas o ditador alucinado fará qualquer coisa quando sente que seu poder está ameaçado.
Há outros fatos que já demonstraram a alucinação de ditadores. Em 1982, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, território inglês reivindicado pelos portenhos. O conflito que começou em abril daquele ano não durou 4 meses. A derrota do país latino-americano foi fragorosa. O regime militar argentino caiu logo depois.
Agora, quem quer inventar uma guerra para se manter no poder é Nicolás Maduro. O ditador venezuelano reivindica parte considerável da Guiana. País independente desde 1966 e que já foi território inglês, a Guiana tem um petróleo e minério.
Maduro fará um plebiscito em dezembro com cinco perguntas a população que será decisivo para a ação da Venezuela contra a Guiana. O regime de Maduro tem esta peculiaridade, usa de suas manipulações para ter aval em seus atos de alucinação.
O problema desta guerra de Maduro é que o Brasil terá que se posicionar de forma efetiva e ter um papel decisivo para evitar o conflito. Ou seja, o governo brasileiro terá que usar de sua força, influência e habilidade para segurar o louco.
A Guiana já buscou a Corte de Haia para denunciar a ação venezuelana e considerá-la ilegal.
Agora, vamos acompanhando as cenas dos próximos capítulos de mais uma alucinação de ditadores em crise.
Como falei anteriormente, na vida pessoal os loucos existem e cometem excessos. Eles usam da violência para deter sua decadência. Tiram do fundo do baú rancores que aparentemente já estavam superados, problemas que já se considerava resolvido e declaram suas guerras insanas.
As vítimas dos ditadores patéticos são sempre os inocentes, os civis, aqueles que eles “juraram proteger”. São os que não protagonizam a decisão que recebem o resultado de seus efeitos. Quantas guerras demonstram isso.
Não precisamos de conflitos armados e propagarmos mais violência desnecessária. Os ditadores que estão à frente de governos que mergulham em conflitos são seres moralmente medíocres para levaram uma população inteira a uma guerra.
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