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Durante os conflitos, seja em guerras como está que estamos vendo com a invasão russa na Ucrânia ou naqueles que vivenciamos no dia a dia. A imposição pela violência gera destruições que podem ser irreversíveis. Os heróis não são os agressores, são os construtores.
A glória sempre é dada aos que conquistam pela imposição das armas, que engano. Idolatram os mandatários autoritários, que falam alto e humilham. Se considera de personalidade forte o que não aceita, que é irreversível. O tal ser humano de personalidade forte que no fundo é um mal-educado.
Se esquece que os heróis são os que constrói possibilidades, que superam conflitos, que reconstrói o que foi destruído, que se refazem, mesmo depois das guerras e dos destroços. Limpam os tijolos das construções devastadas e iniciam com pouco e em meio ao caos a vida.
Se há esperança no futuro, ela está nas mãos de quem busca retomar a vida, dar ela um sentido e seguir em frente. Lutar é mais digno com a capacidade de não desistir do que o ímpeto de destruir.
Vivemos tempo de eleger como líderes pregadores da violência, pessoas mentalmente limitadas e instintivamente excessivas. O cão irado se torna em líder e o lúcido diplomático e pacifista se vê como um tolo ou fraco. Contudo, e na prática, são estes “tolos” que permitem a paz necessária para se refazer o que uma guerra, um conflito destrói, a possibilidade de um amanhã.
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