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Estamos diante de uma crise civilizatória. Perdemos noção do que a verdade significa e o quanto a humanidade cresceu no enfrentamento de seus problemas, encarando de frente os desafios e conhecendo profundamente o tamanho do que temos tem pela frente.
Agora, a realidade, a verdade, pode ser questionada e relativizada. O que é, agora, não parece e o que parece fica por conta de “cada um”. Perdemos o comprometimento com os fatos. O conhecimento científico e a pesquisa objetiva podem não ser considerada.
Parece que a chamada “teoria da conspiração” ficou legitimada. A opinião distorcida, por mais absurda que parece, se transformou em liberdade e se afirmar que há o direito de se posicionar, por mais que a posição seja absurda.
A mentalidade rasa e a opinião limitada ganha força. Os que compactuam com um posicionamento absurdo formam uma tribo e dialogam como um clã que se alimenta da própria ignorância. Os defensores da relativização têm estatuto, estão organizados e não se envergonham. Eles legitimam a si mesmos e consideram toda a crítica uma oposição a ser combatida de forma ferrenha.
Demos que combater a ignorância e defender a verdade. Não é democracia permitir que a mentira e a ilusão se legitimem. Nos consolidamos como civilização através da racionalidade científica. Foi e é com o conhecimento que promovemos o avanço material da sociedade. Temos que dar a dimensão que as coisas têm e não a que gostaríamos que elas tivessem. Devemos elevar o conhecimento e a ciência humana e não rebaixar para que os medíocres se sintam incluídos.
Uma civilização se aprimora ao longo do tempo e avançamos nas crises e na capacidade de superação das nossas limitações. Se queremos melhorar não há outro caminho que não seja encarar a verdade dos nossos problemas e superá-la com racionalidade, ciência e eficiência na ação. Fora isso, qualquer defesa da relatividade, é tolice.
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