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Temos que pensar e repensar na existência. Mas o que existir para cada um. Estamos condenados a nossa particularidade. Sentimos a vida como seres únicos. Somos solitários na percepção do mundo. Gostaríamos de que o romantismo da unidade com o outro fosse algo possível. Mas não é.
O que nos une de certa forma é a humanidade. Pertencermos a espécie. A condição comum de sermos humanos nos aproxima. Mas somos capazes de entender a complexidade do ser? Existir nos traz certas angústias. Uma delas, e principalmente, é o sentido da existência. Qual o papel do “ser” humano na face da terra? Qual o sentido de viver?
Aqui entramos em um outro campo do saber e sentir que o sentido de ser. Para que somos? Viver uma vida que para muitos se prolonga por décadas, para outros, não é mais que alguns dias. Na linha do tempo contado, a vida é distribuída de forma desigual. Logo, se a condição humana nos une, a condição que cada vive enquanto ser humano nos separa.
Porém, a vida em sociedade é uma condição necessária a maioria de nós. Vivemos em meio aos outros. E nos relacionamos com estes outros constantemente. O que eles significam? O que ser na relação com os “outros”. A convivência com a coletividade nos dá o sentido de nossa própria existência. Se damos medida a quem nos relacionamos, aprendemos a medir com as relações que estabelecemos.
Desta forma, filosofa é fundamental. Compreender de maneira mais ampla o significado da existência que herdamos e que se manterá além de nós. Não podemos esquecer que se a vida de cada um é finita, a humanidade permanece. Se somos uma passagem em meio ao todo dos seres permanentes, é nesta reflexão que se enriquece a filosofia. O sentido de cada um e de todos ao mesmo tempo.
Algo importante é que não há filosofia do particular. Não há condição de cada um sem que se pense nos outros. Sartre considera que os outros são o nosso mal. São a nossa negação e ao mesmo tempo nossa medida. O julgamento do homem pelo homem, típica das sociedades liberais representativas é um desafio. Somos falhos e podemos condenar os outros, assim como, ser condenados pelo julgo alheio. Contudo, na racionalidade, na investigação, na especulação e na ciência buscamos uma perfeição.
Logo, a filosofia é um debate constante do homem a busca de seu significado e da natureza que o cerca. A permanente jornada de compreendermos o ser humano diante das mudanças, das novas experiências e possibilidades. Nada pode ter valor se não for a partir da humanidade e humanização das coisas. Somos então responsáveis pelos atos que tomamos e definimos como certo ou errado. Sempre com a constante possibilidade de nos enganarmos na escolha.
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Arte e Cultura
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Parabnéns Professor… suas aulas são show de bola…