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Um mulher de 32 anos foi agredida pelo namorado em um churrasco na casa de amigos em Paiçandu. O motivo foi ciúmes. A mulher foi parar no hospital com ferimentos graves. Passou mais de um mês em recuperação. O agressor, foragido, de 27 anos, praticou a violência por ciúmes. Esta é uma história comum, a velha história contada todos os dias.
A violência contra a mulher no Brasil tem números preocupantes em comparação com a média mundial. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas para Crimes e Drogas, a taxa de homicídios é de 2,3 para cada cem mil mulheres. No Brasil, dados do ano passado, é de 4 para cada cem mil.
Nossa origem social nos faz entender de onde vem o patriarcalismo desmedido. A figura do homem provedor que se impõe e como autoridade dentro de seu ambiente doméstico e passa a controlar o corpo da mulher. Esta violência que se naturalizou e se consolidou ao longo do tempo. Ainda se traduz em práticas de violência como a que retratamos acima.
A violência contra a mulher e percebida também na política. Elas são mais da metade dos eleitores e não chegam a 30% dos representantes públicos. Por mais que sejam o principal provedor doméstico elas não são sequer 20% dos gestores das grandes corporações. Por contradição elas são a maioria dos micro e pequenos empresários.
O respeito a mulher e algo que se constrói todos os dias, dentro da vida doméstica, na relação com os filhos. No tratamento dado aos meninos e meninas com a igualdade que merece. Na busca do estímulo a conduta para se ter a dimensão de que se trata de iguais e não de uma prática permissiva de imposição de um sobre o outro.
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