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Esta mania de perseguir a felicidade cansa. Agora, há uma linha de pesquisa da Universidade do Rio de Janeiro que criou uma linha de pesquisa com o título: Felicidade e Ambiente de Trabalho.
O grupo de pesquisadores que defende linha de pesquisa considera que é preciso levar em conta o poder econômico para se medir a felicidade. O que, segundo, Chrystina Barros, uma das pesquisadoras e responsável pela defesa da linha de pesquisa. A felicidade é fruto de sensações provocadas por reações químicas, logo, situações provocam esta condição.
Esta sensação está ligada a possibilidades que a vida pode gerar com condição financeira para poder promover a sensação de felicidade. Alimentação, moradia, educação, segurança são algumas das condições que promovem a sensação química da felicidade.
O debate sobre a felicidade já foi tema de um clássico da literatura mundial, “O admirável mundo novo”, de Aldous Huxley. Na obra futurista, ele falava sobre a necessidade das pessoas, com suas vidas organizadas, tomarem somo, um composto da excitação. Uma forma de rebater os dissabores da vida.
Qual a diferença entre as drogas que se busca abrigo contra a depressão ou a sensação de frustração. Não é uma forma de se ter a sensação da felicidade? Estamos desesperados por uma saída contra o mal do século, a ansiedade, a depressão, os riscos que nossa vida traz.
A busca de uma saída química só dá a dimensão de nosso desespero. Talvez, se buscássemos mais o entendimento do que a vida humana em sociedade e como ela se dá. Os conflitos que construímos e que nos levam a depressão. Entendêssemos as conflituosas relações de trabalho, teríamos uma vida com saídas mais humanas e menos dependente de produtos químicos.
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