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Entre a satisfação da resposta e a busca de perguntas

As “velhas” perguntas

O velho dilema da existência sempre nos consome. De onde viemos? Para onde vamos? O que acontecerá quando esta vida acabar? Haverá outra ou não?

As civilizações ao longo da história sempre buscaram uma resposta. Estas são dúvidas que movimentam o imaginário. Por isso, o peso das questões é tão grande quanto a busca da resposta.

Logo, esta religiosidade intensa na qual mergulhamos. Alguns, desesperadamente, intensamente, fervorosamente, até que estejam a tal ponto convencidos, que não tenha mais que fazer perguntas, que ter dúvidas.

Aos que continuam se perguntando a angústia continua. E vai permanecer o quanto for necessário. Intensa.

Perguntar é mais que responder

Estes seres que continuam a se questionar pela origem humana não se conformam com pouco. Querem cada vez mais saber, entender, conhecer, mesmo que não consigam avançar muito.

Por isso, os inquietos procuram em todos os lugares que podem. Vão a todos os cantos mexendo e remexendo. Há quem se dedique a isso uma vida inteira.

Sim, pois é, há quem dedique a sua existência a procura e ao final seja feliz por não ter encontrado a resposta tão desejada. Porém, estes foram além de si mesmo e não morrem os mesmos.

Hoje, tantos se dão por satisfeito, tem uma fé cega e morrem felizes sem jamais mudar, crescer, se tornar, apenas foram. Estes que existiram apenas, sem dor, falaram tanto de suas crenças, gritaram tanto a resposta de uma pergunta que jamais fizeram.

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