Empresas também são tribos. Deveriam ser vistas desta forma. Há rituais constantes dentro das empresas e eles são fundamentais para contribuir, ou não, com o desempenho, a produtividade de uma organização.

A grande maioria dos líderes não estão interessados nos rituais cotidianos. Se desvinculam, se distanciam, das práticas diárias de seus colaboradores. Delegam isso para chefias imediatas ou apenas preferem ficar em um lugar seguro. Acreditam que esta prática os livra de ter sua liderança ameaçada, abalada ou sua autoridade desrespeitada.

Contudo, se esquece que a verdadeira cultura organizacional não é a “Missão”, “Visão” e “Valores” fixado em quadros espalhados pela empresa. Esta prática se aproxima dos rituais religiosos onde as imagens dos santos ficam fixadas para dar um ar de pureza moral ao local. Lembram os diplomas que profissionais colocam na parede para legitimar sua autoridade em determinado tema, nem sempre dá para a acreditar ou é realidade.

Cultura não é um ideal, são as relações reais, a condição em que os valores são afirmados dentro do ambiente de trabalho. Ela e prática do dia a dia. O que as pessoas realmente acreditam quando vão fazer suas tarefas diárias e manter suas relações desejadas e ou necessárias dentro da vida corporativa.

Pense, os principais problemas de uma empresa passam por este ambiente cultural desconhecido. Se uma corporação quer melhorar, terá que se entender como “tribo” e conhecer o que realmente seus membros acreditam, fazem e buscam.

Um dos primeiros passos é as empresas estarem dispostas a mapear este comportamento. Fazer um levantamento dos rituais com pesquisa em logo e acompanhamento de um olhar que consiga vivenciar estas práticas dentro das corporações.

Esta é a nossa meta com palestras e cursos voltados a entender a cultura empresarial e apresentar mecanismos de pesquisa e avaliação que possam deslumbrar esta realidade. Conhecer os sentidos que movem as ações e a profundidade desta cultura no desempenho das corporações.