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O que será do país o ano que vem? Poucos sabem. Mas as opções são muitas. Porém, três tendências estão consolidadas. Uma ilusória esquerda com a campanha de Luís Inácio Lula da Silva (PT). A busca de retornar aos tempos das “vacas gordas” da presidência do petista. Tempos que dependiam mais da conjuntura internacional do que as decisões locais.
De outro lado, temos a permanência do presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, afirmando ter salvado o país do socialismo. Um outsider que não se confirmou com a atual tendência de aliança com grupos que sempre criticou, o “centrão”. Prega o nacionalismo salvacionista, mas até agora não salvou ninguém.
Sérgio Moro (Podemos) ascende como possibilidade de terceira via. Indisposto com os outros dois candidatos citados, o ex-juiz da “Lava Jato” e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, ele se apresenta como possibilidade de terceira via. Lançou livro, “Contra o Sistema de Corrupção”, onde fala da sua experiência no Judiciário e na “luta” contra a corrupção.
Outros candidatos devem seguir a linha de Moro, mais a direita, como Dória (PSDB), ou a esquerda, como Ciro Gomes (PDT). O que demonstra que a polarização não irá atrair eleitores, mas mediação e a ponderação pode ser atraente. Será? Qual seria o critério de escolha?
O eleitor terá que ter ponderação e compreensão do histórico dos candidatos. Quem são e por onde andaram? Qual caminho se quer para o país? O eleitor terá nas mãos a escolha. Mas ele, o que vota, é um personagem fictício e generalizado. Um perfil ilusório. O eleitor não pode ser definido em um ser determinado por conceitos claros. O que encanta e faz votar? As vezes a lógica complexa e quase sempre o imediato.
Democracia é sempre a melhor forma, mesmo não sendo perfeita. A maioria decide. Em sociedades complexas a realidade diversa gera possibilidades múltiplas de gerar o resultado. Logo, quais fatores serão determinantes é o resultado de uma diversidade que não é fácil compreender.
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