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Elas ainda são poucas na alta gestão, mas fazem toda a diferença. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa mostra que as mulheres são apenas 17,5% dos gestores executivos das empresas de capital aberto, ou seja, das grandes empresas na bolsa de valores.
Considera pouco? Olha que os números estão melhorando. Elas já foram 12,8% em 2021 e 14,3% em 2022.
O levantamento foi feito com 389 empresas de capital aberto.
Outras curiosidades da pesquisa é que a maioria delas são administradoras de empresas, 20,3%, advogadas, 15,9% e Economistas, 14,1%.
Das empresas pesquisadas, 17,5% não tem nenhuma mulher na gestão. O que demonstra que ainda há resistência em nomear elas para os cargos de liderança. Porém, por dedução óbvia, a grande maioria das empresas tem uma gestora executiva em seu quadro.
O curioso é que as empresas que contam com mulheres por exemplo em seu conselho administrativo tendem a ter um desempenho melhor, mais lucratividade e valorização do capital.
A diversidade já é um fator comprovado de melhor desempenho no mundo corporativo.
Um outro detalhe, é que a maioria das gestoras administrativas tem entre 53 e 57 anos. Elas têm experiência e maturidade no mercado.
A qualificação das mulheres em busca de atingirem os cargos de gestão deve ser impulsionado desde sua formação. Devemos ter claro que o sucesso profissional e o potencial de liderança pode ser construído ao longo da formação das pessoas. Elas precisam ser estimuladas desde cedo, na vida doméstica, a acreditarem e confiarem que a gestão é, também, o seu lugar.
A questão das mulheres tem mais espaço na liderança das empresas não é somente uma questão de igualdade de gênero. Vai além e muito mais. Toca no ponto que as empresas e empresários mais gostam, lucratividade.
Empresas que têm a diversidade como realidade tendem a ter uma produtividade de até 20 a mais. A afirmação é do relatório “Mulheres nos Negócios e na Gerência”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), instituição ligada a Organização das Nações Unidas (ONU).
O levantamento foi feito com mais de 70 mil empresas em 13 países, incluindo o Brasil. Mostrando que as empresas que tem a presença da diversidade, incluindo a questão da mulher, melhoram a reputação em 57%.
Sim, uma boa imagem da empresa atrai investidores, consumidores, parceiros e talentos. Há um aumento da procura por estas empresas em média de 10 a 15%. As pessoas gostam de se associar a estas empresas.
Contudo, e sempre é bom lembrar, a média de participação das mulheres na gestão das empresas, segundo o relatório da OIT, é de 30%. Bem diferente do que nós falamos, lá em cima, que no Brasil é de 15,2%., ou seja, metade.
A questão da diversidade não é uma inovação. Não deve ser encarada como estratégia de negócios. É sim, condição básica das empresas existirem.
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