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A violência contra a mulher é um fato preocupante. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com dados de 2021, os registros de violência contra a mulher naquele ano foram de mais de 88,7 mil casos. A violência praticada vai desde homicídios e feminicídios até agressão moral.
Em comparação com 2020 a violência cresceu 4,9%, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A violência psicológica foi a que mais cresceu entre 2020 e 2021, sai de duas para 2.978. Acredito que é possível compreender este crescimento pelo aumento de denúncias e não por novas ocorrências.
A maioria dos atos de violência se dá por pessoas próximas a estas mulheres, parceiros e ex-parceiros, principalmente. O contexto da agressão são os mais variados. Na maioria ações passionais, a resistência do homem em aceitar o fim de um relacionamento pela mulher.
Não se submeter tem seu preço. Lutar para se libertar de uma opressão, mando, perseguição e humilhação o que se paga é caro e pode custar a vida para muitas mulheres.
Ironicamente elas são a maioria dos eleitores, 53% segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Dos 156,4 milhões de eleitores, elas são 82,3 milhões. Elas têm o poder da escolha e são tolhidas no dia a dia quando vão exercer a escolha que tem. Por quê?
Será que as mulheres temem a liberdade de escolha e o direito de expressar no voto o que consideram melhor para a sociedade e principalmente para elas? Isso, por que elas temem ser oprimidas caso não escolham quem o patriarcado impositor impõe? Temem serem agredidas pela escolha que fizeram?
Se a resposta for sim, seria importante dizer para que elas não tenham medo e paguem para ver.
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