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Cultura nas empresas não é o que você pensa…

O ser humano é complexo sim. E isto deve ser considerado todas as vezes que vamos abordar as questões que envolvem a produção humana. Na arte, na afetividade, na vida profissional.

Não se pode compartimentalizar uma pessoa. Dividi-la em partes para ser analisada como um mosaico capaz de ser tratado por partes. Não somos como um ambiente dividido em cômodos. Não se alegra o ser na vida pessoal mesmo que esteja triste na vida profissional.

Mais, e muito mais que isso, um ser humano é um reflexo da cadeia de relações que o constrói. Expressa nos seus dias os valores que se constroem nos rituais de sua vida. Estes valores vêm à tona quando se convive e se age nos mais diversos ambientes, quando se relaciona com as demais pessoas.

E acredite, não há receita pronta para se ter um ambiente perfeito. O que se tem que ter é análise e respeito. Conhecer, ter ciência e agir compreendendo os limites, limitações e possibilidades que se gera nos lugares que estamos.

O que propomos aqui é a Antropologia das Organizações. Vamos entender de maneira integral o ser que convive nos mais diferentes ambientes e é o resultado destas relações. Vamos entender pessoas e refletir sobre possibilidades. Falar sim de ações com base na condição que se tem.

Não vamos ser propagadores de receitas de conduta, faça isso, faça aquilo. Isso não nos interessa. Seria ilusão. Vida não é receita de comida, o bolo ou o quibe. A vida é feita de ingredientes únicos, experiências de cada um, ao mesmo tempo que temos um ambiente comum que propaga e consolida valores para todos.

A Antropologia é o campo de conhecimento fundamental para isso. Nosso foco de abordagem é a cultura nas empresas e a cadeia de valores que estabelecem um compromisso ético dentro das organizações.

Condutas humanas e a formação dos seres humanos. Estes são foco e propósito. E isso é o que vamos nos dedicar aqui. Chega de receitas prontas, vamos construir um caminho cientes e conscientes, vamos ser verdadeiros e encarar a verdade, vamos romper, como afirma Sartre, com a “má-fé”.

 

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