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Culpados e inocentes, seriam estas as nossas duas opções?

Não são mesmo. As coisas não tem um raciocínio tão simples assim. A contaminação que estamos colhendo agora em número de casos é uma construção de muitas faces. Radicalismo colocar a culpa apenas os estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes funcionando. Também não são os shoppings e supermercados. Tem muita festa clandestina que tem sua parcela.

No centro de toda esta propagação estão as escolhas que cada um fez independente de onde esteve. Frequentando lugares onde a contaminação se deu. Pessoas tomaram atitudes e repassaram para outras. O potencial de infecção está de 1 para 1,3. Parte dos contaminados são Inocentes que pegaram a doença de um membro da mesma família, por considerar que quem ama não teria se colocado em risco para matar o próximo. Se colocou. Agora colhemos o resultado.

Nós desprezamos o potencial da particularidade. Da liberdade que as pessoas têm de fazer o que é certo e errado. Te tomar atitudes com consequências. Bom lembrar a todo o momento que uma decisão sua pode acarretar danos irreversíveis para outras pessoas. Isto que quer dizer o poder de contaminação. 

As mortes são reais, o número de casos, as dificuldades que pessoas têm de superar a doença. Isto é fato e não fake. Há um tempo atrás pessoas diziam nas redes sociais que o número de mortos era falso, não acreditava nos internados. Lembro de alguém filmando com o celular os pronto-socorros de hospitais vazios e ironizar a doença. Hoje, estas pessoas silenciam. 

Temos que admitir o fato se queremos superá-lo. Não adianta disfarçar, ironizar, minimizar. Quem faz isso tem problemas psicológicos graves e representa uma dificuldade imensa de encarar a vida como ela é. 

Faça parte das pessoas que agem com responsabilidade. Ninguém está seguindo regras de segurança que limitam nossa mobilidade e evita de ficar com quem ama porque gosta. Não há felicidade nisso. Apenas prevenção necessária. Um sentimento de amor que vem com um gesto pouco egocêntrico de amar ao próximo mais do que a si mesmo. Difícil na atualidade.

 

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