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Muitos de nós somos insatisfeitos. Não queremos continuar com a vida que temos. A busca por uma vida melhor é retórica constante. Conversa com amigos, com quem convive no mesmo teto que nós, com os colegas de trabalho tem sempre a insatisfação como tema. Mudar, mudar, mudar, mudar… parece, pela retórica, o seu maior desejo. É mesmo?
As pregações pela mudança são constantes, mas as ações são raras. Nossa forma de conduzir a vida cai sempre no que chamamos de “zona de conforto”. Aquela condição cômoda e insatisfatória que nos conduz sempre aos mesmos resultados. Tudo é previsível neste ambiente de ações rotineiras. O hábito que nos mata e reclamamos saboreando a morte.
A principal virtude de quem quer mudar é saber em primeiro lugar para onde quer ir. Você sabe? Tem claro o que realmente gostaria de ver diferente na sua vida? A fala facilita e expressão, mas o sentimento de coragem que impulsiona uma atitude tem que ser maior. Por isso, sempre é fácil reclamar e é difícil agir. Fazer valer a crítica em forma de comportamento e partir para a ação.
Se queremos muito transformar nossas vidas, temos que admitir que estamos condenados a ela. Ninguém poderá fazer por nós. Somos os responsáveis pelos nossos atos. Se a insatisfação nos corrói e desejamos no isentar de culpa de nossas derrotas, isso é impossível. Ninguém poderá assumir nossos atos. Nada pode fazer com que nossa existência não nos diga respeito.
Por isso, pense. Reflita muito. Intensamente faça uma busca dentro de você mesmo atrás de uma resposta: “O que você realmente quer?”. Quando chegar a ter certeza da resposta, você perceberá que suas ações irão em busca de realizar a mudança. Logo, estar insatisfeito não significa saber o que se quer. Sentir-se incomodado não significa que desejamos algo, apenas não queremos ficar onde estamos. O desafio é o que fazer para superar o descontentamento. Esta é a questão vital.
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