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O Paraná é o segundo Estado com número de ciclistas mortos no trânsito. Em 2018, dados consolidados, ocorreu um aumento de 54% no número de óbitos, 151. No ano anterior foi 98. Os dados são levantados desde 1998 pelo Ministério da Saúde através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
Desde de 2009 não havia um crescimento significativo no número de ciclistas mortos, naquele ano foram 157. O ano com maior número foi 2004, 207. No Brasil, segundo dados do SIM, foram 621 casos de janeiro a agosto do ano passado. São Paulo é o Estado com maior número de mortes.
No Paraná a capital tem o maior número de mortes em 2018, 10 casos. Mas Maringá é o destaque, com uma população bem menor, também tem 10, seguida por Londrina, com 7. Pela média dos números paranaenses, são 0,49 mortes por dia.
O que leva ao crescimento do número de ciclistas que perdem a vida no trânsito? Vários fatores. Um deles é o número de ciclistas que tem aumentado a cada ano e o de automóveis também. O domínio dos carros nas vias públicas denunciam a falta de um planejamento de mobilidade voltado ao transporte alternativo, com a bicicleta.
Precisamos de uma política de mobilidade que estimule a redução do uso do automóvel particular e amplia o compartilhamento, táxis e aplicativos. Esta medida associada ao transporte coletivo. Ter ônibus urbanos de baixo custo boa qualidade, com capacidade de deslocamento constante e ágil para todos os pontos da cidade.
Ciclovias devem predominar e ter uma malha de deslocamento eficiente. Elas ainda se concentram em alguns pontos da cidade e acabam sendo ocupadas por pedestres. Aí, as calçadas tem que ser vigiadas em melhor administradas. Valorizar a vida de uma forma geral. Na economia devemos incentivar negócios que deem qualidade de vida a mobilidade. Vender produtos e serviços para um deslocamento limpo e qualitativo. Quando isto ocorrer, a preservação do ser humano vai chegar em todos os lugares da cidade, sem riscos.
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