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Brasil: capitalismo de vícios e viciados

País tem na sua origem econômica a relação de dependência de empresas do Estado. O capitalismo colonial deixou práticas nocivas que limitaram a criatividade e o desenvolvimento.

Uma economia vicia perpetua vícios e geram viciados. A história da formação econômica brasileira é marcada pela dependência das empresas econômicas das benesses do Estado. O mercantilismo estabeleceu no Brasil, uma colônia de exploração, um capitalismo colonial. A empresa agrícola ou comercial cresceu na dependência do exclusivismo comercial ou de produção garantidos pelo estado.

A formação do Estado Nacional não foi diferente. Os privilégios e os privilegiados permaneceram. Nossa forma de organização econômica não se inova, se mantém. A escravidão bloqueou o crescimento de um mercado interno, a promoção da empresa privada marcada pelas regras de um mercado com demandas e ofertas. Os prestigiados continuaram a se alimentar dos benefícios.

Não por acaso, ainda hoje, nosso capitalismo é formado por uma casta política de privilegiados. Eles estão nas bases de sustentação e financiamento representantes públicos que lhes retornam com os privilégios que destroem a perspectiva de mudança na economia, nas relações sociais. A economia explora uma população pouco qualificada que é resultado de uma política pública assistencialista, subsidiado e sem perspectiva.

O discurso mentiroso de que o Brasil era o país do futuro se comprova quando ele chega é nós não saímos do lugar. Os beneficiados desta economia parasitária são sempre os mesmos. Viver do assistencialismo é melhor do que construir o próprio futuro e se responsabilizar pela vida. As “bolsas” mantêm a massa na inércia e o empresário pouco inventivo com o lucro superfaturado sem retornar em nada para a sociedade que o cerca.

O Brasil precisa romper com este vício econômico e libertar a população da hegemonia dos empresários viciados. Dar aos que tem a capacidade inventiva estímulo. A inovação tem que nascer da criatividade daqueles que tem consciência das necessidades sociais e a transformam em produto. É assim que vamos superar nossos problemas, pela inventividade, criatividade, empreendedorismo, reação prática e não por um salvador da pátria a frente do governo, poder público.

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