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As coisas não foram como se esperava, a Black Friday deste ano decepcionou. Os dados são da NielsenIQ Ebit e Neostrust, que acompanha anualmente o evento, desde 2010, quando chegou no país. O crescimento sobre as vendas de 2020 foi de apenas 5 a 6%.
O que teria acontecido?
O pior ano da Black Friday tinha sido 2017, com 10,3%. Contudo, nunca tinha sido abaixo de dois dígitos. Segundo especialistas do setor o fator ainda é os riscos de uma nova onda da pandemia. O recuo nas vendas também está relacionado a inflação e perda de renda dos consumidores.
No valor das vendas há um aumento, mas se for considerado a inflação do período, últimos 12 meses, fica claro que a um recuo. O volume também caiu. Menor número de pessoas e de operações de compra.
Segundo a NielsenIQ Ebit e Neostrust, a pressão agora será sobre o Natal. O momento em que as empresas terão para alinhar as vendas e se desfazer dos estoques que imaginavam eliminar agora.
Muitos produtos que se esperava uma venda maior nesta Black Friday decepcionaram, o caso dos eletrônicos. A inflação tem uma relação direta com isso. Se pegarmos dois exemplos, refrigeradores e televisores, enquanto o primeiro teve uma alta de 17.1%, o segundo teve 15,7%.
Com a nova variante sul-africana e a expectativa de como os números da pandemia vão reagir com a circulação desta nova cepa, a incerteza aumenta. O desafio está lançado. E para quem considerava que este Natal teria cheiro de “normal”, parece que vai ser diferente.
Ainda bem que o Brasil tem uma grande quantidade de pessoas vacinadas, a cobertura da população gera segurança no enfrentamento de uma nova contaminação, que se ocorrer pode não trazer complicações nos casos das pessoas contaminadas.
Logo, a vacina ainda é a melhor resposta e condição de enfrentar o problema. Se o Papai Noel quiser circular com segurança, será vacinado.
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