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Ajudar não é julgar

Quem não precisa de uma avaliação do que está fazendo. Todos, em algum momento, consideramos que nossas atitudes não estão corretas. Nos sentimos perdidos em relação ao futuro, inseguros com as atitudes que tomamos. Nestas horas precisamos de alguém que nos dê um “feedback”.

O ser escolhido para nos ajudar é crucial. Sua forma de agir pode melhorar ou piorar as coisas. Por isso, vale lembrar, quem quer ajudar não pode julgar. O que infelizmente nem sempre acontece. 

Não é incomum, por sinal é a tendência, de quem se chama para avaliar nosso comportamento se considerar senhor do bem e do mal. Assumir o papel de “senhor da verdade”. A sensação de poder e domínio acaba por se impor e acabar com a lucidez. 

O tão esperado conselho, o que é um erro, nunca dê, joga no ouvido do que queria uma avaliação um sermão. O ser que se acha “perfeito” critica a pessoa e não analisa a intenção. Não fala dos fatos, apenas rotula os envolvidos. 

O bom feedback é importante, merece ser dado, mas não é um sermão, um julgamento, nem a imposição de uma aparente verdade. Ele é a reflexão sobre o contexto em que a ação se deu, consequências dos atos para as pessoas e para quem o cometeu. 

O bom avaliador, aquele que quer ajudar, não fala de pessoas, faz uma reflexão com quem pede ajuda. Procura dar uma visão mais ampla sobre a condição em que o fato se deu e a intenção dos que estão envolvidos. 

Feedback não é uma imposição conclusiva, é a busca do melhor posicionamento para tentar acertar o erro cometido. Aprender com equívocos e fazer do que muitos chamam de derrota uma parte na busca da vitória. 

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