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Breve ensino de economia política: definições

O que é a economia? Ela é um campo de conhecimento que a cada dia se torna fundamental na orientação de nossas vidas, por mais que muitos não lhe dão qualquer valor o a entende de forma plena. Vivem regidos sobre os fluxos de uma economia que afeta a vida, que por sinal é cada vez mais medida. Se há uma coisa que a economia tem em seu perfil é a racionalidade sobre a existência através, entre outras coisas, de sua quantificação.
A produção da vida humana em sociedade é característica da condição de sobrevivência da espécie. Esta produção mudou ao longo do tempo, em alguns momentos com mais e outros com menos intensidade. Não produzimos nossa condição material da mesma forma que a séculos ou mesmo décadas atrás. Também não temos a mesma organização produtiva em lugares diferentes no mesmo tempo histórico.

Uma definição clássica de economia é a de Lionel Robbins, ao considerar a economia o ramo que analisa a forma como os seres humanos satisfazem as suas necessidades ilimitadas com recursos escassos destinados a fins diferentes. Podemos complementar esta definição ao considerarmos que a economia é estudo a produção da vida através da relação entre os seres humanos e destes com a natureza, intermediados pelos meios de produção, na busca de superação de suas necessidades. Lembrando que as necessidades humanas são infinitas e as condições naturais limitadas.
Por isso, ao longo da história humana desenvolvemos e transformamos as formas como nos relacionamos para a produção da vida e mudamos, também, os meios de produção. A economia se torna um campo de conhecimento vital na proporção em que as relações humanas, os meios de produção, a natureza e as necessidades humanas foram ficando mais complexas.

Falando em complexidade, há que se ressaltar a economia capitalista e sua necessidade de racionalização da produção. O capitalismo é o ambiente favorável para o desenvolvimento dos processos produtivos com mudanças constantes nas relações e nos meios de produção. A cadeia de envolvimento dos diversos elementos que compõe a produção econômica ganhou ao longo da história dimensões mundiais.

O capitalismo, mais que qualquer outra forma de produção, possibilitou a quantificação da vida material em toda a sua extensão e intensidade. Hoje, o custo da vida humana desde o seu nascimento até sua morte pode se quantificada, dimensionada de maneira objetiva. Não por acaso vivemos os rituais de associação da vida ao valor monetário que ela expressa. O sucesso quantificado objetivamente pela proporção da materialidade que se acumula.

A possibilidade de quantificação da vida humana está diretamente relacionada ao motor das relações produtivas, a acumulação de riqueza. E riqueza quantificada para se acumular necessita da quantificação de tudo o que antecede a produção, mensurar objetivamente todos os elementos, condições e relações envolvidos na superação das necessidades humanas. Logo, para se suprir a necessidade mais básica a mais fútil, a um valor a ser pago, um custo de suprir necessidades para estar vivo ou viver.

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