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A pandemia marcou 2020, ela avança ainda sobre os primeiros meses do ano que vem como o principal problema. Não vai acabar tão cedo. Logo, este ano, no ambiente de mudança, tensão e ansiedade, instabilidade econômica e sanitária, ainda continua. A pandemia não tem calendário.
O que se pode levar de 2020 e ter atenção pelo decorrer dos próximos anos, é que o bem e o mal ficam mais evidentes quando as crises se apresentam. O melhor e o pior da humanidade são vistos na expressão dos atos, no sentido das atitudes.
Se queremos conhecer e reconhecer nossas mazelas e esperanças, na hora em que a vida sai do normal a essência se desnuda. Dela, o ser humano idealizado não tem lugar para os mais atentos. Claro que existem os que se negam a perceber, ver e aceitar.
A ciência demonstrou sua capacidade de resposta durante a pandemia. Associada à informação séria e eficiente, contribuiu para as ações responsáveis ou que aumentaram e minimizam a dor. Também o poder de informar foi campo fértil para a mentira. Fake news se transformou em expressão corrente e perigosa. Ainda hoje, induz a atos equivocados e avaliações distorcidas.
A certeza que temos é que 2021 será melhor. Vamos poder respirar sem máscara. Vamos continuar tendo que cuidar da saúde e conviver com mais uma doença. Teremos o crescimento econômico depois de tantas perdas. Parte da sociedade vai lembrar da doença e outra fará questão de esquecê-la. Logo, o Ano Novo nos levará de volta ao “novo normal”.
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