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O Brasil dá um exemplo com a vacinação para o mundo. Um país que mesmo vivendo problemas de questionamento da eficiência das vacinas contra a Covid-19, mostrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) e sua rede de vacinação funciona. O país tem uma cultura com as vacinas e superou todos os agentes de limitação.
O país já vacinou 78% dos brasileiros com pelo menos uma dose e 67,2% com imunização completa. A terceira dose ou de reforço atinge mais de 11% da população. Não por acaso, nas últimas 24 horas o número de mortos ficou abaixo de 100, 91, pelo terceiro dia. Foram 6.983 pessoas infectadas. Infelizmente, perdemos mais de 618,5 mil vidas.
Agora, em diversas cidades do país se discute e se define a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. Em alguns, haverá a cobrança de uma autorização médica e em outros apenas o acompanhamento de pais e responsáveis. A escolha acaba sendo dos adultos que tem a responsabilidade sobre as crianças. O adulto deve escolher e levar os filhos para a vacinação.
Os números demonstram que vacinas como a Pfizer e a CoronaVac são confiáveis. O fato de a imunização ser a principal responsável pela redução dos casos da doença e da redução do agravamento dos contaminados. O ambiente é de valorização da vacinação.
Diria que ser criança e se comportar como tal é considerar que a vacina é o “bicho papão”, o veneno que deseja nos matar, o desconhecido que pode acabar com nosso organismo, o mal que nos condenará. Estas lendas e fakes não trazem paz e sim alimentam o tormento.
Por isso, aposte na ciência, se não se vacinou, se vacine, se tomou a primeira dose, tome a segunda e se está em condição de tomar a dose de reforço, faça isso. Mais, se tem uma criança sob sua responsabilidade, quando chegar a hora delas vacinarem, não hesite, proteja a vida que está sob sua responsabilidade.
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